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"Tenho medo de escrever. É tão perigoso. Quem tentou, sabe. Perigo de mexer no que está oculto – e o mundo não está à tona." (Clarice Lispector)
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"Sertão. Sabe o senhor: sertão é onde o pensamento da gente se forma mais forte que o poder do lugar. Viver é muito perigoso..." (Guimarães Rosa)
A Terceira Fase do Modernismo constitui a Geração de 45, cuja prosa apresenta uma diversidade grande de temas e de linguagem. Todavia, os romances e os contos de dois autores sobrepujam, sobremaneira, os dos outros autores brasileiros que fizeram literatura a partir dos anos 40 até hoje: Guimarães Rosa e Clarice Lispector.
Apesar das profundas diferenças da obra de cada um, Guimarães Rosa e Clarice Lispector apresentam posturas comuns como a insubordinação aos processos romanescos de até então (não seguiram o romance regionalista, o urbano e o psicológico da época) e a constante pesquisa com a linguagem. Por essas razões, ambos são chamados de instrumentalistas, o que significa dizer que se preocupavam muito com o trabalho, isto é, com a melhor elaboração de seus respectivos textos. Além disso, há nesses dois escritores um interesse de universalizar o romance brasileiro, um procedimento bem claro na sondagem do mundo interior das personagens. A diferença mais evidente entre ambos é que em Guimarães Rosa existe ainda a manutenção do enredo com suspense, ao passo que em Clarice Lispector aparece o abandono claro do enredo referencial narrativo e o mergulho nas profundezas da alma de personagens isolados e problemáticos.
Apesar das profundas diferenças da obra de cada um, Guimarães Rosa e Clarice Lispector apresentam posturas comuns como a insubordinação aos processos romanescos de até então (não seguiram o romance regionalista, o urbano e o psicológico da época) e a constante pesquisa com a linguagem. Por essas razões, ambos são chamados de instrumentalistas, o que significa dizer que se preocupavam muito com o trabalho, isto é, com a melhor elaboração de seus respectivos textos. Além disso, há nesses dois escritores um interesse de universalizar o romance brasileiro, um procedimento bem claro na sondagem do mundo interior das personagens. A diferença mais evidente entre ambos é que em Guimarães Rosa existe ainda a manutenção do enredo com suspense, ao passo que em Clarice Lispector aparece o abandono claro do enredo referencial narrativo e o mergulho nas profundezas da alma de personagens isolados e problemáticos.
vlw galera esse arquivo da geração 45 -prosa- me ajudo muitãão ae.
ResponderExcluirParabééns pelo blog muito show..!*
:D bjúúl
Thanynha!
valew tambm galera m ajudow e muitooooo
ResponderExcluirBahia 7 anos em 7 minutos assistam....
ResponderExcluirah, o texto está massa, bem legal, me ajudou também.